PIBID/Geografia - UEG/Quirinópolis
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
"PIBID: relatos de experiências", durante a XVIII Semana de História / II Congresso Regional de História da UEG - câmpus Quirinópolis
O PIBID/Geografia/Quirinópolis recebeu convite para estar participando do "PIBID: relatos de experiências", durante a XVIII Semana de História / II Congresso Regional de História da UEG - câmpus Quirinópolis, que ocorrerá entre os dias 18 e 20 de agosto de 2016. Aceitamos o convite e elaboramos no mes de julho os resumos a serem submetidos. Enviamos os trabalhos e foram aceitos seis RESUMOS para serem apresentados sob a forma de Comunicação Oral. Segue o convite e os resumos aceitos.
PIBID: relatos de experiências
Coordenadores: Prof.
Dr. Daniel Precioso (UEG-Quirinópolis); Prof.ª Ms.ª Flávia
Rosa de Moraes Silva (UEG-Quirinópolis)
Resumo: Este ST tem
por objetivo promover um espaço de discussão das experiências
dos acadêmicos (bolsistas CAPES) do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID). Serão bem-vindas propostas de
comunicações que tratem de
aspectos relativos às atividades desenvolvidas nas
escolas-sedes, tais como: a relação
entre teoria e prática, os aparatos metodológicos, as
práticas de ensino, os recursos
didáticos, as relações de ensino-aprendizagem e etc. Por meio do ST, procurar-se-á
ofertar à comunidade acadêmica um
panorama das atividades desenvolvidas junto aos
subprojetos do PIBID nas IES goianas.
Palavras-chave:
PIBID; relato de experiências
PIBID, OPORTUNIDADE ÚNICA
VOLTADA À DOCÊNCIA
Ana Carolina Dias De Melo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Fillipe Mendes de Araújo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Karine Aparecida de Araujo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Profª. Dra. Fátima Sueli Marcon dos Santos
(Coordenadora de área PIBID/Geografia)
RESUMO
O projeto PIBID promove a inserção de estudantes de
licenciaturas nas escolas públicas ocasionando estímulos desde o início da sua
formação acadêmica, para que desenvolvam atividades didáticas e metodológica
sob orientação de um docente da licenciatura como coordenador de área e de um
professor supervisor da escola parceira. Desse modo adquirimos conhecimentos ao
longo de todo período de nossa participação, buscando conhecer melhorar as
diversidades metodológicas de ensino e incentivar os alunos a buscarem novos
conhecimentos e novas experiências ao conhecer a ampla área da geografia.
Acredito que o Programa Institucional de Bolsa de iniciação à Docência gera um
grande impacto aos alunos contemplados, pois é um grande desafio participar
para adquirir novos conhecimentos e saber como é a realidade dentro das salas
de aula nas escolas de ensino fundamental e básico, o qual será meu futuro
local de trabalho. Sinto-me privilegiada ao ter a oportunidade de participar deste
projeto, espero conseguir superar todos os obstáculos para que consiga me
enriquecer de conhecimentos e experiências. Ao pensar em educação de qualidade
devemos refletir sobre o processo de formação de professores que está em
constante transformação, principalmente pelos avanços tecnológicos e as novas
exigências da sociedade, fazendo-se necessário a formação de educadores
capacitados para atuarem no ambiente âmbito escolar, o que é um dos desafios
mais fortes presentes em nosso país. Sendo bolsista e participante do projeto
PIBID tenho aspirações de ser futura professora, ser exemplo ou inspiração para
novos sonhadores, podendo buscar e oferecer uma diversidade de melhorias para
as salas de aula, tendo em vista, levar aulas divertidas para motivar a
participação cativando a atenção dos alunos para que seus interesses sejam
realmente aprender a aprender, auxiliando o professor na formação do sujeito e
na construção de seus valores.
Palavras Chave: Conhecimento. Experiência. Qualificação.
EXPERIÊNCIAS
ADQUIRIDAS NO PIBID
Adelino Alves Pimenta Neto
(Bolsista PIBID/Geografia)
Débora Aparecida França da Silva
(Bolsista PIBID/Geografia)
Lilian Pereira Rezende
(Bolsista PIBID/Geografia)
Profª. Dra. Fátima Sueli Marcon dos Santos
(Coordenadora de área PIBID/Geografia)
RESUMO
Nesse resumo venho expressar minha experiência em fazer parte do PIBID
(Programa de Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e como é bom
poder passar nossos conhecimentos aos alunos da escola. Nossa experiência de
fazermos parte do PIBID está sendo de muita ajuda. Da seleção até o momento em
que fomos ao colégio foi uma experiência nova, pois, ao irmos à escola e podermos
ver que somos capazes de transferir os conhecimentos adquiridos na vida
acadêmica é muito gratificante, pois vemos que do mesmo modo que aprendemos com
professores excelentes, podemos nos tornarmos bons professores no futuro. Ao
fazermos parte do PIBID nos foram abertas várias portas para mostrarmos nossos
conhecimentos, fizemos parte do último encontro de licenciaturas do sudoeste
goiano e apresentamos um trabalho (BANNER) o que com isso nos fez aprimorar e
nos encorajar a apresentar nossos trabalhos para o público, assim foi também
quando participamos de nossa primeira aula no colégio, vimos e aprendemos como
nos portar e como chamar a atenção dos alunos para o conteúdo e para a matéria.
Vimos que para darmos uma boa aula não precisamos ficar apenas no livro
didático e sim fazermos experiências praticando diferentes metodologias (data
show, quebra-cabeça, entre outros) o que com isso chama-se mais a atenção dos
alunos e eles tem mais vontade e desejo de aprender. É através de reuniões
semanais com a nossa coordenadora de área, com a supervisora e com os alunos
que temos por objetivo principal de desenvolver novas técnicas e métodos para a
formação docente na universidade.
Palavras
chave:
Conhecimentos. Metodologias. Formação.
PIBID EM GEOGRAFIA NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Débora Aparecida França da Silva
(Bolsista PIBID/Geografia)
Adelino Alves Pimenta Neto
(Bolsista PIBID/Geografia)
Lilian Pereira Rezende
(Bolsista PIBID/Geografia)
Profª. Dra. Fátima Sueli Marcon dos Santos
(Coordenadora de área PIBID/Geografia)
RESUMO
Durante o período que estivemos presentes nas salas de
aulas da escola parceira podemos adquirir muitos conhecimentos e experiências sobre
a docência, a forma como devemos repassar os conteúdos de geografia, como os
materiais didáticos elaborados por nós podem ser utilizados na sala de aula
para repassar conteúdos e conhecimentos para os alunos, enfim vários conceitos.
Em nas nossas reuniões que ocorrem na Universidade com a professora
coordenadora de área do PIBID podemos tiramos nossas dúvidas, discutimos
assuntos observados na sala de aula e avaliarmos os pontos positivos e
negativos, sempre nos comunicamos expressando nossas opiniões para todos os
alunos do PIBID, mesmo fora do horário de reuniões mantemos sempre uns aos
outros informados de tudo que precisamos fazer na próxima aula. O PIBID até
agora me mostrou o quanto é contagiante poder levar o conhecimento aos alunos
do ensino fundamental, ver a felicidade deles com a nossa presença desde o dia
que apresentamos nossa primeira aula foi muito contagiante para todos, tantos
para nós Pibidianos quanto para os alunos da escola parceira, pois os mesmo
demonstraram a felicidade de ter uma aula diferente com apresentação de vídeos e
amostra de vários tipos de rochas, no fim da aula souberam responder as atividades
que elaboramos para eles. Com tudo isso, tive um excelente aprendizado na busca
de conquistar meus objetivos de me tornar um excelente profissional na área da educação
e podendo levar tudo que eu aprendi e tenho a aprender para os alunos que irei trabalhar
com eles daqui para frente.
Palavras-chave: PIBID. Ensino. Docência.
PIBID FORMAÇÃO DOCENTE
Lilian Pereira Rezende
(Bolsista PIBID/Geografia)
Adelino Alves Pimenta Neto
(Bolsista PIBID/Geografia)
Débora Aparecida França da Silva
(Bolsista PIBID/Geografia)
Profª. Dra. Fátima Sueli Marcon dos Santos
(Coordenadora de área PIBID/Geografia)
RESUMO
Ser participante do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
- PIBID é uma oportunidade de participarmos de um programa do governo federal
que a universidade desempenha com enorme responsabilidade, pois, trata-se de um
acadêmico leigo que ao ser selecionado e recebido por uma equipe de trabalho
composta por professoras muito bem preparadas, que nos encontros semanais nos dão
estabilidade mostrando o caminho e nos fazendo refletir e deixando com mais
vontade de participar, pois é um conhecimento transferido com sabedoria objetividade,
segurança, correção e disponibilidade. Ser alunos da Professora Fátima Sueli é participar
de uma linha de aprendizagem correta, pois não se trata só de uma ciência física,
pois em meio as aulas são mostradas as ciências humanas, nos mostrando um mundo
tão vasto e longo que sentimos vontade em aprender mais. Trabalho em equipe é
uma questão formal e muito trabalhada por ela nas reuniões, o trabalho de
equipe nos mostra que é difícil estar sozinho ao aprendermos a resistência e a
estabilidade que a equipe produz. Com uma visão mais ampla do programa e vivendo
as crises que ele vem passando, mas permanecendo em andamento as bolsas
poderiam ser mentidas por um período mais longo em função da segurança que
oferece na formação à docência, nos transformando em profissionais mais bem
preparado e interessado na transferência de conhecimento. Hoje somos alunas do
programa e nos sentimos muito honradas porque o PIBID nos deu uma linha de
pensamento com muita segurança no que devo ou não fazer. Em meio à crise que o
país passa as políticas públicas deve ser muito coerentes aos programas educacionais,
trabalhando para que não sejam banidos.
Palavras-chave: PIBID. Formação. Docente.
PIBID, OPORTUNIDADE ÚNICA
VOLTADA À DOCÊNCIA
Karine Aparecida de Araújo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Fillipe Mendes de Araújo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Ana Carolina Dias De Melo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Profª. Dra. Fátima Sueli Marcon dos Santos
(Coordenadora de área PIBID/Geografia)
RESUMO
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID
promove a inserção dos estudantes nas escolas públicas, ocasionando tal
estimulo desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam
atividades didáticas e metodológicas, sob orientação de um docente do curso de licenciatura
e de um professor da escola parceira. Desse modo adquirindo conhecimentos ao
longo deste programa e buscamos melhorar as diversas metodológicas de ensino e
incentivar os alunos a buscarem novos conhecimentos, voltados para o ensino da
geografia. Acreditamos que o Programa Institucional de Bolsa de iniciação à
Docência produz um grande impacto no aluno contemplado com a bolsa, gerando
grandes desafios para adquirir novos conhecimentos e saber como é a realidade
dentro das salas de aula onde será meu futuro local de trabalho. Sinto-me
privilegiada ao ter a oportunidade de participar deste projeto, esperando
conseguir superar todos os obstáculos para conseguir enriquecer de
conhecimentos. Ao pensar em educação de qualidade, refletirmos sobre a formação
de professores que está em constante transformação sob os avanços tecnológicos e
da sociedade, faz-se necessária a formação de educadores capacitados para
atuarem em âmbito escolar, sendo este um dos desafios mais presentes em nosso
país. Como bolsista participante deste projeto tenho aspirações de ser futura
professora e ser exemplo para outros que como sonham com esta realização.
Podendo buscar na diversidade as melhorias necessárias para as salas de aula, tendo
em vista levar criatividade às aulas cativando a atenção dos alunos, para que tenham
realmente interesse em aprender auxiliando os professores na construção de seus
valores.
Palavras chaves: Formação. Desafio. Conhecimentos.
PIBID, UMA MELHOR
VISÃO SOBRE DOCÊNCIA
Fillipe Mendes de Araújo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Ana Carolina Dias De Melo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Karine Aparecida de Araújo
(Bolsista PIBID/Geografia)
Profª. Dra. Fátima Sueli Marcon dos Santos
(Coordenadora de área PIBID/Geografia)
RESUMO
Como aluno de um curso voltado à docência, acredito que o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID só vem a acrescentar
conhecimentos e experiências aos desafio que me aguardam após a graduação,
promovendo uma maior interação no período acadêmico com a sala de aula nosso
futuro local de trabalho, onde tudo que aprendemos durante anos será colocado
em prática. Nesse mesmo sentido, colocamos à prova a carreira almejada quando realmente
suprimos as expectativas como profissional educador, além de propiciar um
contato direto com o ambiente escolar, conhecendo a maneira como se organiza,
suas carências e metodologias de ensino, buscaremos melhorias caso seja necessário
para desenvolver novas meios de aplicação dos conteúdos propostos para uma
melhor aprendizagem. Ser educador hoje não é uma tarefa fácil, sabendo que a
visão de mundo e de saberes mudaram bastante nas últimas décadas, entretanto
tudo que se faz com amor se torna gratificante com a superação de cada
obstáculo. Participar do PIBID é uma oportunidade ímpar para quem busca
qualificar-se para tornarem-se bons educadores, para fazerem o que lhe é de
responsabilidade, como passar o conhecimento a diante e garantir aos alunos
melhores condições para a vida, os preparando para seus próprios desafios
durante esta jornada. Como participante do projeto em questão nos sentimos
privilegiados, pois não é sempre que oportunidades como esta surgem para
propiciam tantos conhecimentos práticos e preparação para o que vem por ai. A
vida é repleta de desafios e saber supera-los é o que dá sentido à esta.
Palavras-chave: Conhecimento. Desafio. Educador.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
O planejamento escolar
O planejamento escolar

O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação.
Há três modalidades de planejamento, articulados entre si o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aulas.
A importância do planejamento escolar: o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. A escola, os professores e alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de classe. Isso significa que os elementos do planejamento escolar - objetivos-conteúdos-métodos – estão recheados de implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Por essa razão o planejamento, é uma atividade de reflexão a cerca das nossas opções e ações; se não pensarmos didaticamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes da sociedade.
O planejamento tem assim as seguintes funções:
a) Explicar os princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que as segurem a articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participação democrática.
b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de ensino.
c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a previsão das ações docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de qualidade e evite a improvisação e a rotina.
d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir de consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de preparo e das condições sócio-culturais e individuais dos alunos.
e) Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, uma vez que torna possível inter-relacionar, num plano, os elementos que compõem o processo de ensino: os objetivos (para que ensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos e suas possibilidades (a quem ensinar), os métodos e técnicas (como ensinar) e avaliação que intimamente relacionada aos demais.
f) Atualizar os conteúdos do plano sempre que for preciso, aperfeiçoando-o em relação aos progressos feitos no campo dos conhecimentos, adequando-os às condições de aprendizagens dos alunos, aos métodos, técnicas e recursos de ensino que vão sendo incorporados nas experiências do cotidiano.
g) Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber que tarefas professor e alunos devem executar. Replanejar o trabalho frente a novas situações que aparecem no decorrer das aulas.
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como guia de orientação e devem apresentar ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade.
O plano é um guia para orientar o professor em suas ações educativas
O plano é um guia de orientação, pois nele são estabelecidas as diretrizes e os meios de realização do trabalho docente. Sua função é orientar a prática partindo da exigência da própria prática.
O plano deve ter uma ordem sequencial, progressiva. Para alcançar os objetivos, são necessários vários passos, de modo que a ação docente obedeça a uma seqüência lógica.
Por objetividade entendemos a correspondência do plano com a realidade que se vai aplicar. Não adianta fazer previsões fora das possibilidades humanas e materiais da escola, fora das possibilidades dos alunos.
Deve haver coerência entre os objetivos gerais, objetivos específicos, os conteúdos, métodos e avaliação. Coerência é relação que deve existir entre as idéias e a prática.
O plano deve ter flexibilidade no decorrer do ano letivo, o professor está sempre organizando e reorganizando o seu trabalho. Como já dissemos o plano é um guia e não uma decisão inflexível.
Existem pelo menos três níveis de planos: o plano da escola, o plano de ensino, o plano de aula.
O plano da escola é um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo e, de outro, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.
O plano de ensino (ou plano de unidade) é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para o ano ou semestre; é um documento mais elaborado, dividido por unidades sequenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológicos.
O plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter específico.
O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A preparação de aulas é uma tarefa indispensável e, assim como o plano de ensino, deve resultar em um documento escrito que servirá não só para orientar ações do professor como também para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Em todas as profissões o aprimoramento profissional depende da acumulação de experiências conjugando a prática e reflexão criteriosa sobre ela, tendo em vista uma prática constantemente transformada para melhor.
Na elaboração de um plano de aula, deve-se levar em consideração, em primeiro lugar, que a aula é um período de tempo variável. Dificilmente completamos em uma só aula o desenvolvimento de uma unidade ou tópico de unidade, pois o processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma seqüência articulada de fases: preparação e apresentação de objetivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento da mataria nova; consolidação (fixação, exercícios, recapitulação, sistematização); aplicação, avaliação. Isso significa que devemos planejar não uma aula, mas um conjunto de aulas.
Na preparação de aulas, o professor deve reler os objetivos gerais da matéria e a seqüência de conteúdos do plano de ensino. Não pode esquecer que cada tópico novo é uma continuidade do anterior; é necessário assim, considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria nova.
Deve, também, tomar o tópico da unidade a ser desenvolvido e desdobrá-lo numa seqüência lógica, na forma de conceitos, problemas, idéias. Trata-se de organizar um conjunto de noções básicas em torno de uma ideia central, formando um todo significativo que possibilite ao aluno percepção clara e coordenada do assunto em questão. Ao mesmo tempo em que são listadas as noções, conceitos, idéias e problemas, é feita a previsão do tempo necessário. A previsão do tempo, nesta fase, ainda não é definitiva, pois poderá ser alterada no momento de detalhar o desenvolvimento metodológico da aula.
Em relação a cada tópico, o professor redigirá um ou mais objetivos específicos, tendo em conta os resultados esperados na assimilação de conhecimentos e habilidades (fatos, conceitos, idéias, relações, métodos e técnicas de estudo, princípios e atitudes etc.) estabelecer os objetivos é uma tarefa tão importante que deles vão depender os métodos e procedimentos de transmissão e assimilação dos conteúdos e as várias formas de avaliação (parciais e finais).
O desenvolvimento metodológico será desdobrado nos seguintes itens, para cada assunto novo: preparação e introdução do assunto; desenvolvimento e estudo ativo do assunto; sistematização e aplicação; tarefas de casa. Em cada um desses itens são indicados os métodos, procedimentos e materiais didáticos, isto é, o que o professor e alunos farão para alcançar os objetivos.
Em cada um dos itens mencionados, o professor deve prever formas de verificação do rendimento dos alunos. Precisa lembrar que a avaliação é feita no início (o que o aluno sabe antes do desenvolvimento da matéria nova), durante e no final de uma unidade didática. A avaliação deve conjugar várias formas de verificação, podendo ser informal, para fins de diagnóstico e acompanhamento do progresso dos alunos, formal para fins de atribuição de notas ou conceitos.
Os momentos didáticos do desenvolvimento metodológico não são rígidos. Cada momento terá duração de tempo de acordo com o conteúdo, com o nível de assimilação dos alunos. Às vezes ocupar-se-á mais tempo com a exposição oral da matéria, em outras, com o estudo da matéria. Outras vezes, ainda, tempo maior pode ser dedicado a exercício de fixação e consolidação. Por exemplo, pode acontecer que os alunos dominem perfeitamente os conhecimentos e habilidades necessárias para enfrentar a matéria nova; nesse caso, a preparação e introdução do tema pode ser mais breve. Entretanto, se os alunos não dispõem de pré-requisitos bem consolidados, a decisão do professor deve ser outra, gastando-se mais tempo para garantir uma base inicial de preparo através da recapitulação, pré-testes de sondagem e exercícios.
O desenvolvimento metodológico pode se destacar aulas com finalidades específicas: aula de exposição oral da matéria, aula de discussão ou trabalho em grupo, aula de estudo dirigido individual, aula de demonstração prática ou estudo do meio, aula de exercícios, aula de recapitulação, aula de verificação para avaliação.
O professor consciencioso deverá fazer uma avaliação da própria aula. Sabemos que o êxito dos alunos não depende unicamente do professor e do seu método de trabalho, pois a situação docente envolve muitos fatores de natureza social, psicológica, o clima geral da dinâmica da escola etc. Entretanto, o trabalho docente tem um peso significativo ao proporcionar condições efetivas para o êxito escolar dos alunos. Ao fazer a avaliação das aulas, convém ainda levantar questões como estas: Os objetivos e conteúdos foram adequados à turma? O tempo de duração da aula foi adequado? Os métodos e técnicas de ensino foram variados e oportunos em suscitar a atividade mental e prática dos alunos? Foram feitas verificações de aprendizagem no decorrer das aulas (informais e formais)? O relacionamento professor-aluno foi satisfatório? Houve uma organização segura das atividades, de modo ter garantido um clima de trabalho favorável? Os alunos realmente consolidaram a aprendizagem da matéria, num grau suficiente para introduzir matéria nova? Foram propiciadas tarefas de estudo ativo e independente dos alunos?
Bibliografia:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2° grau. Série formação do professor).
sexta-feira, 17 de junho de 2016
ELICPIBID - 2016
O Subprojeto PIBID/Geografia da UEG/Quirinópolis sob a coordenação de área a Profª Fátima Sueli Marcon dos Santos e supervisora a Profª Jovanyr Ribeiro da Silva e os bolsistas: Adelino Alves Pimenta Neto, Débora Aparecida França da Silva, Lilian Pereira Rezende, Géssica Santos Ferreira, Marcelo de Paula Santos e Simone Silva Nascimento participaram do Encontro de Licenciaturas do Sudoeste Goiano e Encontro do PIBID do Sudoeste Goiano realizado nos dias 16,17 e 18 de junho de 2016 sediado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), na cidade de Quirinópolis/GO, evento este organizado pelas Instituições Organizadoras: Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Quirinópolis; Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiás – Câmpus Jataí; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Rio Verde; Universidade de Rio Verde; Instituto Superior de Educação Almeida Rodrigues – Rio Verde; Secretaria Municipal de Educação de Quirinópolis; Secretaria Municipal de Educação de Rio Verde com tema: Novos Rumos da Educação: Implicações da Base Nacional Comum Curricular. As apresentações foram duas em painel e uma em oral, com os temas: PIBID em geografia no ensino fundamental; expectativas e experiências no PIBID - Programa institucional de bolsa de iniciação à docência; A importância do projeto PIBID na formação de professores.
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